domingo, 29 de agosto de 2010

Artesanato e culinária

Mais uma "arte" que andei fazendo esses dias...
Puxa-saco em MDF revestido com retalhos de tecido...







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Cuzcuz paulista.


Esse cuzcuz é muito apreciado nas reuniões de familia e, vez por outra eu faço sob encomenda.
Mas hoje vou passar a receita pra quem quiser provar um pedacinho...
É muito bom!

1 xícara de óleo
1 celola grande picada grosseiramente
1/2 pimentão verde
1/2 pimentão vermelho
1/2 pimentão amarelo
1 lata de ervilha
1/2 xícara de azeitonas verdes picadas
1/2 vidro de palmito picadinho
8 tomates médios batidos com 1/2 xícara de água ou 1/2 embalagem de molho pronto com 1 xícara de água (eu prefiro o tomate fresco)
2 latas de atum sólido
1 xícara de farinha de mandioca torrada
2 xícaras de farinha de milho amarela (tipo bijú)
Sal e pimenta a gosto

Numa panela grande, coloque o óleo para aquecer e refogue a cebola até ficar transparente. Junte os pimentões e deixe cozinhar alguns minutos, acrescente o atum, o palmito, a ervilha e misture bem. Junte o tomate batido ou o molho e deixe levantar fervura novamente. Coloque as farinhas de uma só vez e cozinhe por aproximadamente 10 minutos mexendo sempre para não grudar no fundo da panela. Corrija o sal e adicione pimenta a gosto (fica mais gostoso com um pouquinho mais de pimenta).
Forre uma forma de anel com ovos cozidos, tomates em rodelas ou outra decoração que preferir. Coloque o cuzcuz, aperte bem e espere alguns minutos para desenformar.

Bom apetite...

sábado, 28 de agosto de 2010

Oito semanas


Como contei neste post vou ser vovó... e o bebê já está com 8 semanas.
Não é o máximo? Estamos curtindo cada minuto...
Eu sei que sou babona mesmo... Quem já é vó sabe o que estou falando, quem ainda não é, aguarde e verá como é booooooom.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Sorteio...

Oi pessoal, tem sorteio no blog da Taís. Dêem uma passada lá pra participar e aproveitem pra conhecer o blog dela que é sensacional...

Clique na imagem pra participar...

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

A Arte de Ser Avó...

Hoje é um dia muitíssimo feliz pra nossa família, que preciso compartilhar com todo mundo.


Descobrimos que uma nova vida está se fazendo.


É isso mesmo que estão pensando... Vou ser avó!


Meu primeiro neto.


Nem tenho palavras pra descrever o que estou sentindo...


Feliz?! Abobalhada?! Radiante?!


Não sei dizer... Só sei que já amo de paixão esse pequeno ser que ainda está em formação, e que veio pra acrescentar felicidade à nossa vida.


Um bebê tão esperado, tão desejado e já tão amado, com quem Deus nos abençoou!









Um poema que descobri, me apaixonei e já me identifiquei muito...




A arte de ser avó



Quarenta anos, quarenta e cinco. Você sente, obscuramente, nos seus ossos, que o tempo passou mais depressa do que esperava. Não lhe incomoda envelhecer, é claro. A velhice tem suas alegrias, as sua compensações - todos dizem isso, embora você pessoalmente, ainda não as tenha descoberto - mas acredita.
Todavia, também obscuramente, também sentida nos seus ossos, às vezes lhe dá aquela nostalgia da mocidade.
Não de amores nem de paixão; a doçura da meia-idade não lhe exige essas efervescências. A saudade é de alguma coisa que você tinha e lhe fugiu sutilmente junto com a mocidade. Bracinhos de criança no seu pescoço. Choro de criança. O tumulto da presença infantil ao seu redor. Meu Deus, para onde foram as suas crianças? Naqueles adultos cheios de problemas, que hoje são seus filhos, que têm sogro e sogra, cônjuge, emprego, apartamento e prestações, você não encontra de modo algum as suas crianças perdidas. São homens e mulheres - não são mais aqueles que você recorda.
E então, um belo dia, sem que lhe fosse imposta nenhuma das agonias da gestação ou do parto, o doutor lhe põe nos braços um menino. Completamente grátis - nisso é que está a maravilha. Sem dores, sem choro, aquela criancinha da sua raça, da qual você morria de saudades, símbolo ou penhor da mocidade perdida. Pois aquela criancinha, longe de ser um estranho, é um menino que se lhe é "devolvido". E o espantoso é que todos lhe reconhecem o seu direito sobre ele, ou pelo menos o seu direito de o amar com extravagância; ao contrário, causaria escândalo ou decepção, se você não o acolhesse imediatamente com todo aquele amor que há anos se acumulava, desdenhado, no seu coração.
Sim, tenho a certeza de que a vida nos dá os netos para nos compensar de todas as mutilações trazidas pela velhice. São amores novos, profundos e felizes, que vêm ocupar aquele lugar vazio, nostálgico, deixado pelos arroubos juvenis.
Aliás, desconfio muito de que netos são melhores que namorados, pois que as violências da mocidade produzem mais lágrimas do que enlevos. Se o Doutor Fausto fosse avô, trocaria calmamente dez Margaridas por um neto...
No entanto! Nem tudo são flores no caminho da avó. Há, acima de tudo, o entrave maior, a grande rival: a mãe. Não importa que ela, em si, seja sua filha. Não deixa por isso de ser a mãe do neto. Não importa que ela hipocritamente, ensine a criança a lhe dar beijos e a lhe chamar de "vovozinha" e lhe conte que de noite, às vezes, ele de repente acorda e pergunta por você. São lisonjas, nada mais. No fundo ela é rival mesmo. Rigorosamente, nas suas posições respectivas, a mãe e a avó representam, em relação ao neto, papéis muito semelhantes ao da esposa e da amante nos triângulos conjugais. A mãe tem todas as vantagens da domesticidade e da presença constante. Dorme com ele, dá-lhe banho, veste-o, embala-o de noite. Contra si tem a fadiga da rotina, a obrigação de educar e o ônus de castigar.
Já a avó não tem direitos legais, mas oferece a sedução do romance e do imprevisto. Mora em outra casa. Traz presentes. Faz coisas não programadas. Leva a passear, "não ralha nunca". Deixa lambuzar de pirulito. Não tem a menor pretensão pedagógica. É a confidente das horas de ressentimento, o último recurso dos momentos de opressão, a secreta aliada nas crises de rebeldia. Uma noite passada em sua casa é uma deliciosa fuga à rotina, tem todos os encantos de uma aventura. Lá não há linha divisória entre o proibido e o permitido, antes uma maravilhosa subversão da disciplina. Dormir sem lavar as mãos, recusar a sopa e comer croquetes, tomar café, mexer na louça, fazer trem com as cadeiras na sala, destruir revistas, derramar água no gato, acender e apagar a luz elétrica mil vezes se quiser - e até fingir que está discando o telefone. Riscar a parede com lápis dizendo que foi sem querer - e ser acreditado!
Fazer má-criação aos gritos e em vez de apanhar ir para os braços do avô, e lá escutar os debates sobre os perigos e os erros da educação moderna...
Sabe-se que, no reino dos céus, o cristão defunto desfruta os mais requintados prazeres da alma. Porém não estarão muito acima da alegria de sair de mãos dadas com o seu neto, numa manhã de sol. E olhe que aqui embaixo você ainda tem o direito de sentir orgulho, que aos bem-aventurados será defeso. Meu Deus, o olhar das outras avós com seus filhotes magricelas ou obesos, a morrerem de inveja do seu maravilhoso neto!
E quando você vai embalar o neto e ele, tonto de sono, abre um olho, lhe reconhece, sorri e diz "Vó", seu coração estala de felicidade, como pão ao forno.
E o misterioso entendimento que há entre avó e neto, na hora em que a mãe castiga, e ele olha para você, sabendo que, se você não ousa intervir abertamente, pelo menos lhe dá sua incondicional cumplicidade.
Até as coisas negativas se viram em alegrias quando se intrometem entre avó e neto: o bibelô de estimação que se quebrou porque o menino - involuntariamente! - bateu com a bola nele. Está quebrado e remendado, mas enriquecido com preciosas recordações: os cacos na mãozinha, os olhos arregalados, o beicinho pronto para o choro; e depois o sorriso malandro e aliviado porque "ninguém" se zangou, o culpado foi a bola mesma, não foi, vó? Era um simples boneco que custou caro. Hoje é relíquia: não tem dinheiro que pague.



Rachel de Queiroz








Um grande beijo a todos...

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Mais um carinho

Bom dia a todos, fiquei muito feliz em receber esse selinho da querida amiga Tais do blog Saborear. Obrigada pelo carinho.







Ofereço com o mesmo carinho às amigas:

Viviane do Amo Craft
Elaine Regina do Fiodourado2
Graça do Aprendizdarte
Elizabete do Apressados
Andréa do Ovos com Geléia

domingo, 8 de agosto de 2010

Selinho

Ganhei esse selinho da Cacau.
Fiquei muito feliz e lisonjeada com o presente.




Estou oferecendo para as amigas dos blogs:
Viviane do Amo craft
Elaine Regina do Fiodourado2
Graça do Aprendizdarte
Taís do Saborear
Livia do Coisa de livs
Um grande abraço a todas...

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Bandeja em patch

Olá amigas, essa é uma bandeja de "café na cama" que já foi tantas vezes pintada, decoupada, lixada repintada que quase não sobrou mais nada pra fazer... rsrsrs
Mas dessa vez, foi revestida com retalhos de tecido e envernizada.
Acho que agora é o toque final, pois finalmente cheguei ao resultado que mais gostei.


E aí, o que vocês acharam? Conta aí, vai...
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